Conclusões

Quando digo conclusões me refiro aquele momento em que você para, pensa em determinado assunto e conclui o que fará a respeito daquela, ou daquelas situações. Bom, na verdade isso aqui não é um desabafo, nem to escrevendo aqui pra criticar ninguém, na verdade só to afim de compartilhar algumas idéias, sei que ninguém lê esse blog, e se alguém lê, são poucas pessoas, mas acho que algum dia alguém pode ler e se identificar... então vou registrar (na verdade não tenho que dar satisfação dos motivos que posto as coisas aqui pra ninguém! Afinal o blog é de quem? meu! KKKKK é isso aew, agressividade é o tema em questão). Infelizmente ou felizmente nós nos simpatizamos pelas outras pessoas em uma questão segundos (ou de pequenos momentos) aí depois de um longo tempo começamos a descobrir como realmente elas são. Geralmente como a "amizade" está meio que estabelecida, acabamos aceitando, afinal é personalidade e bla bla bla. Acontece que tem um certo tipo de pessoa que se acha dona do mundo, dona das opiniões e vontades das pessoas, enquanto o rio corre pra direção que elas querem tudo bem, agora se algo da errado, essas pessoas viram um furacão de ira e saem descontando em todas as pessoas ao seu redor, elas sempre estão (mal)acostumadas a sempre reclamar e ter tudo funcionando do jeito que elas esperam, aí quando alguém acorda e pensa: "Opa, tem alguma coisa errada nisso" pronto! Desaba o mundo vem uma avalanche de ignorância e de agressividade, que sai de baixo. Como sempre abaixamos a cabeça e achamos que é um período dificil que a pessoa está passando, ficamos quietos, ignoramos e tentamos contornar a situação, até chega uma pessoa iluminada e pinga um colirio nos nossos olhos, nos faz perceber que toda a agressividade e toda a ignorância tá virando rotina, e te faz perceber que você tá pagando por um erro que não cometeu (tô me expressando bem?). Aí você resolve ir contra, tenta manisfestar que não concorda com o comportamento agressivo e ignorante, mas não adianta. Aí você fica sem saber o que fazer... E só tem uma solução pacífica: se afastar... A partir do momento que você percebe que aquele comportamento é desnecessário, absurdamente exagerado e sem fundamento, ou você se afasta, ou você fica perto, suportando até que você explode e diz o que (teoricamente)ninguém merece ouvir e acaba de certa forma sujando sua imagem. E aquela amizade que fluiu no começo de tudo? nos primeiros contatos? E aquela parceria? E aquela união? Nem sei mais se tudo aquilo existiu ou se realmente era real.

Boa Noite

(P.S.: ...realmente era real foi foda kkkk soa engraçado.)

Pra ser insubstituível, você precisa ser diferente.

Para mim seria muito mais fácil e coerente começar essa carta contando como conheci os caras da Fresno (se você preferir chamar “o” Fresno, por mim tudo bem. A banda tomou uma dimensão tão grande que independe de artigo para definir o substantivo). Mas prefiro começar agradecendo. Agradecendo ao Universo pela oportunidade que tive de, alguma forma, meu caminho cruzar o caminho de caras tão especiais quanto meus ex colegas de banda. Pessoas que admirei pelo talento e mantive por perto pelo caráter, amizade e, acima de tudo, parceria para todas as horas.

Alguns atribuem essa parceria a outras vidas, outros, ao carma. Pra mim, foram talentos diferentes que se completaram e juntos fizeram milhares de pessoas se emocionar, cantar seus dramas por meio de nossos dramas, sorrir por meio de nosso sorriso, e nos fazer muito, mas muito felizes, por conta da energia que nos incentivou a fazer coisas inacreditáveis. Realizamos nossos sonhos por meio dos sonhos de vocês: tocamos com Anberlin, abrimos para Bon Jovi, lotamos casas de show em todo país e, para quem ligou o rádio e a TV, no domingo a gente estava lá. No sábado...na terça, na segunda, no sofá da Hebe, nos primeiros lugares da MTV, na Rolling Stone, no Multishow recebendo prêmios que vocês nos deram com a dedicação de quem vive pra te fazer feliz. E vocês me fizeram.

Sair da Fresno não foi a primeira decisão difícil da minha vida. Pode ter sido a mais sentida por mais pessoas, pela proporção que o sucesso tomou, mas foi tão difícil quanto aceitar o convite de integrar a banda em 2006, já que na época eu estava na Abril. As experiências que adquiri com a Abril serviram para que eu crescesse e buscasse novos desafios. A Fresno foi um deles. Tocar sozinho no meu quarto, composições minhas, diferentes das que eu fazia com a banda foi outro. E, despretensiosamente, ouvir essas composições cantadas por diversos públicos, aonde quer que eu vá, é um desafio vencido.

Com a minha saída, a Fresno não vai acabar. Simplesmente porque ela é maior do que eu. Ela é Lucas, Vavo, Bell, Mario e vocês. Tive a honra de ter sido um "Paulo Nunes", um centroavante que ajudou a banda a se tornar o que é hoje; de contribuir; de colocar meu coração; minha alma e, junto com meus amigos, ajudar a a tomar decisões difíceis. Algumas muito acertadas, outras, nem tanto. Mas que nos serviram de base para seguirmos em frente. Fazermos diferente. Ousamos, criamos, e colocamos o nome da Fresno na História do Rock.

Agradeço principalmente por aprender com essas pessoas, Lucas, Bell, Vavo, Cuper, Mario, Lezo, e somar ao ponto de nos tornamos artistas respeitados, juntos ou separados.

Como um guri, com a Fresno, aprendi, cresci e aprimorei a arte que morava dentro de mim e que hoje se chama Esteban. Sou guitarrista de origem, mas era baixista em uma grande banda. E ficava entre voltar as minhas origens ou segurar uma bandeira que me era importante, mas, como artista, me limitava. Esses questionamentos foram ficando pesados e a hora de decidir, mais uma vez estava próxima.

Eu precisava focar minha energia em um dos eixos ou acabaria prejudicando os dois. E, em mais uma decisão difícil da minha vida, optei canalizar no Esteban. Como disse ontem alguém no twitter, meus princípios nunca deixaram que eu abandonasse as pessoas que me apoiaram e por quem tenho gratidão. Por isso, Lucas, Vavo, Bell e Mário: vocês sempre farão parte da minha trajetória, independente para onde ela seguir. Obrigada pelo apoio. Desejo todo o sucesso que o mundo puder retribuir o talento de vocês.

Aos fãs, agradeço a generosidade quem tem demonstrado por mim e pela banda, mesmo surpresos e um pouco chateados com a notícia. Obrigada por me permitir entrar na vida de vocês, de ajudar a contar a história de cada um. Por me deixar dividir meus sentimentos por meio das minhas canções. Por me ajudar a enfrentar mais essa decisão e por saberem que a vida é cheia delas. Nem todas são fáceis.

Obrigada aos amigos - família que a gente escolhe. Obrigada à família que corre nas minhas veias. Imprensa, aos fã clubes, e a cada um de vocês. Se pudesse citaria os nomes de todos que já me fizeram feliz. Como não posso, quero que saibam que serei eternamente grato a cada um de vocês.

“Não ouse desistir de tudo que você sonhou."

Rodrigo Tavares

30 de março de 2011.

Vidinha mais ou menos.

Tudo que eu queria era que meu final de semana tivesse rendido um pouco mais, sei lá,descansar, estudar um pouco, lavar minhas roupas. Mas quando vc resolve pensar positivo uma vez, pronto, esses pensamentos positivos se refletem em nagativismo no naipe de efeito dominó, sábado aula de manhã, e nada melhor que acordar com a garganta irritada, ok vamos para a aula, volto pra casa, fazer almoço, sujar louça, colocar roupa pra lavar, lavar louça, não consigo estudar, começo a copiar do solucionário, enxaguar roupa e colocar no amaciante, fazer café (café muito forte por sinal), nova tentativa de estudar, facebook, msn, tentar estudar mais uma vez, centrifugar e estender a roupa, sinto fome, como alguma coisa, pra piorar além da dor de garganta vem a coriza, desistir de estudar, internet lerda, dormir muito mal, acordar, entrar no msn, fazer almoço, aew resolvi fazer uma coisa mais relaxante: atualizar o blog. (tem louça suja e ainda não lavei toda a roupa, sem falar que meus calçados estão completamente sujos). As vezes eu penso se teria sido melhor se eu tivesse ido pra um bar e enchido a cara, mas como não voltamos no tempo, o jeito é ir arriscando nas tentativas.

Boa tarde

Silent

O silencio é um texto fácil de ser lido errado.

Igor Cury

A vida é como um piano

As teclas brancas representam a felicidade e as pretas a angústia.
Com o passar do tempo, você percebe que as teclas pretas também fazem música.